Luís Portela viveu dois momentos de sucessão familiar na administração da Bial, empresa farmacêutica criada em 1924.

O primeiro decorreu da morte do pai, numa altura em que, com 21 anos, estava a estudar Medicina. Este acontecimento acabou por levá-lo a comprar a totalidade da empresa aos familiares e munir-se de uma equipa competente que mais tarde deu dimensão internacional ao negócio.

Sentia que não tinha muita competência para guiar a empresa. Assumi o compromisso de vencer e quando percebi que isso era uma realidade, fui idealizando que seria da minha responsabilidade preparar uma equipa de gestão e um forte conselho de administração para me suceder”, assinalou o atual chairman da Bial.

O filho António acabou por ser o escolhido, por toda a equipa, para suceder ao pai.

Não fazia sentido adiar. Estava a acompanhar o processo. Os primeiros seis meses foram muito difíceis porque tinha a tentação de coordenar tudo na mesma. Mas é importante que eles façam o seu próprio percurso e as coisas se definam de forma harmoniosa para gerir o grupo com profissionalismo”, explanou António Portela.

 

Conferência a “Sucessão da Liderança nas Empresas Familiares” (Maia, 9 de julho de 2015). Uma organização conjunta da EFConsulting, JN e TSF, com parceria da Citroen e reportagem completa na edição do JN de 11 de julho

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