José Coelho tem 65 anos de trabalho, começou com dez, numa mercearia do tio, na Rua do Comércio, em Viseu. Ao mesmo tempo frequentou o curso geral do comércio.

Em 1966 ingressou na sociedade Central de Cervejas, ficando como responsável no distrito de Viseu. Era sócio minoritário e ao fim de 25 anos quis ser sócio maioritário.

Como não foi possível , resolveu sair e construir a oportunidade e foi assim que aos 50 anos constituiu a Vidis, negociando com a Coca-Cola a exclusividade da representação para o distrito de Viseu, que mantém até hoje. A empresa emprega atualmente 50 pessoas.

Houve a preocupação de articular com os sócios esquemas de gestão para que me ausente sem constrangimentos”, conta.

Deixou que os dois filhos decidissem o momento para integrarem a empresa, já depois de exercerem outras atividades, por defender que na sucessão de uma empresa “é importante que os sucessores se identifiquem com a atividade”. E como o processo foi gradual, “foi possível articular a irreverência à experiência”, afirma.

 

Participante na mesa redonda de empresários na conferência, em Viseu em 2015-10-01, sobre a “A Relação com os acionistas e a Sucessão na Propriedade da Empresa Familiar”

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