Agendar e conciliar os períodos de férias dos familiares a trabalhar na empresa pode ser um momento gerador de tensão

 

  1. A marcação de férias na empresa, onde trabalhamos os 3 irmãos e temos acordo de não sobrepor períodos para estarem sempre dois presentes, é sempre um momento de tensão. O mais velho historicamente é sempre o 1º a marcar (3 últimas semanas de julho), depois a minha irmã (3 semanas seguintes) e finalmente eu tenho ficado com os períodos sobrantes. Sei que sou e serei sempre o mais novo, mas neste momento também já tenho filhos limitados pelas férias escolares e uma mulher que não compreende esta situação … O que fazer?

 

As férias são um período de merecido e necessário descanso, de preferência em companhia da família, e devem ser tudo menos momentos de conflito: sejam eles na empresa aquando da sua marcação, seja na família por limitação ou impossibilidade de conciliação.

Provavelmente nos primeiros anos não existiram problemas porque tinha a flexibilidade de ser solteiro, não ter filhos com horários escolares, etc.

A solução para este contexto passa por três etapas:

  1. Reunir-se na empresa com os seus irmãos e, de uma forma clara, expor a situação e que a mesma tem de ser alterada;
  2. Consensuar uma regra justa de escolha dos períodos de férias, que pode passar por uma ou combinação de múltiplas soluções como, a título de exemplo:
    1. Rotatividade da ordem de escolha do período;
    2. Diminuição do período contínuo de “férias quentes“ de 3 para 2 semanas;
    3. Atribuição de mais 1 ou 2 dias a quem marcar fora desse período;
  3. Após a atribuição das férias, as pessoas são livres para efetuar trocas se o desejarem.

 

Nota: Este texto faz parte da coluna “Empresas Familiares – Perguntas e Respostas“, publicada no jornal “Metal” de 29 de julho de 2016

 

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