Continuação do artigo anterior, de reflexões sobe as competências e habilidades dos familiares que trabalham na empresa
A pessoalidade foi apresentada ao líderes como competência com a motivação de promover as relações entre: o desenvolvimento humano dos colaboradores (familiares e não-familiares) e as pessoas que vivem no meio social.
Compartilho a definição utilizada à essa competência e outros dois conceitos que subsidiam a sua prática:
| Pessoalidade | Capacidade de mobilizar em si a escolha consciente pelo bem-estar na organização e na sociedade, a fim de conhecer e aproximar as culturas existentes em cada ambiente. |
| Bridging | Vivência da cultura organizacional que viabiliza a construção e manutenção do vínculo com a sociedade. Essa prática visa integrar as regras e respectivas condutas morais de acordo com os valores sociais existentes. |
| Binding | Vivência das ações que vinculam a organização e a sociedade para viabilizar o conviver consciente no ambiente social compartilhado. |
Foram realizadas atividades à gestão estratégica de pessoas que ampliaram o olhar à humanização das relações na empresa familiar, construindo pontes que possibilitam o acesso àqueles que compartilham valores e crenças no conviver externo. Através dessas pontes foram criados vínculos que contribuiram: aos novos papéis dos colaboradores na organização e às implantações de novas culturas para novos patamares de resultados.
Essas atividades ocorreram por meio de vivências que promoveram a entrada em ambientes de negócios locais que incorporam, por exemplo: a educação, o desenvolvimento profissional, as cidades, o bem-estar da comunidade e o meio ambiente. Esses ambientes viabilizaram menor rotatividade de pessoal e a diminuição da escassez de mão-de-obra. Como também, foram criadas métricas: à reputação positiva da organização e ao desenvolvimento humano dos colaboradores e daqueles que convivem em sociedade.
Os resultados dessas atividades à competência pessoalidade foram compartilhados por meio dos espaços de aprendizagem, que ao lado das competências tecnológicas, apresentaram as habilidades que as integram: relacionamento humano, aprendizagem contínua, cocriação, querer responder por algo/alguém e querer a responsabilidade pela estratégia empresarial.
O Conselho de Família poderá fazer uso desse continuum de aprendizagem e atualizar o processo Protocolo Familiar com relação às normas estabelecidas para contratação de pessoal e progressão na carreira, tornando públicas as novas qualificações aqui desenvolvidas In loco. Esse proceder contribui à administração de conflitos com a seleção de colaboradores que estejam ajustados às necessidades vigentes.
(Texto escrito em português Brasil)
Leandro Alves da Silva.
Learning & Development Business Partner e docente do ensino superior.
https://www.linkedin.com/in/leandro-alves-da-silva-a226764a/
CEO da efconsulting e docente do ensino superior.
Especialista na elaboração de Protocolos Familiares, Planos de Sucessão, Órgãos de Governo, acompanhando numerosas Empresas e Famílias Empresárias.
Orador em seminários, conferências e autor de livros e centenas de artigos relacionados com Empresas Familiares.