Planos de Sucessão
Assembleia de Família
Resolução de Conflitos
Protocolo Familiar
Reuniões Personalizadas
Conselho de Família
O tempo tem algo de fantástico – é uma inevitabilidade que causa um contínuo e natural impacto nas pessoas. A convivência com esta realidade pode ser assumida de duas distintas formas:
- Esquecer e deixar acontecer
- Planear e preparar para o que vai acontecer.
A continuidade das empresas familiares está muito associada à atitude com que se enfrente as distintas sucessões: da propriedade, da liderança e de funções chaves desempenhadas na Empresa e na Família.
Um papel crucial das atuais gerações é preparar as seguintes para assumirem possíveis papéis neste desenrolar dos acontecimentos – todos devem assumir que possuem em mãos um legado ao qual devem dar o destino mais desejado: a continuidade do património na posse da Família e a coesão desta em torno da Empresa.
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É essencial a uma Família Empresária separar adequadamente o tratamento e abordagem dos temas mais empresariais dos temas exclusivamente familiares.
Se existe algo a evitar é a utilização dos eventos típicos da Família (almoços periódicos, de aniversário, fins de semana, etc.) para abordar questões associadas à empresa. Para este fim, deve-se recorrer à Assembleia de Família: órgão que congrega todos os elementos da Família Empresária – sejam eles consanguíneos ou cônjuges ou equiparados, detentores ou não de participações na empresa, de maior ou menor idade. Independentemente destas suas caraterísticas, a sua ligação à Família Empresária pode e deve ser devidamente gerida.
Tal como a Assembleia de Acionistas ou de Sócios da empresa, este órgão deve reunir pelo menos uma vez por ano para que os seus membros tenham conhecimento direto de assuntos como:
- dos desenvolvimentos históricos e futuros da empresa;
- das necessidades e oportunidades para pessoas exercerem funções específicas;
- política de investimentos; etc.
É também o local ideal para desenvolver dinâmicas associadas à integração e coesão familiar, ajustadas a todo o topo de idades, que podem ir desde momentos lúdicos a pequenas sessões formativas em áreas tão diversas como o que é ser acionista, trabalho em equipe, falar em público, etc.
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O crescimento dos filhos e a sua natural formação e crescente afirmação pessoal e o incremento do número de membros da família, com assunção de novos valores, cria uma envolvente propícia à geração de distintas posições. Esta diversidade pode ser muito positiva, pelas novidades geradas, mas também pode ser uma fonte de geração de conflitos.
Não podendo ser totalmente evitados, o seu impacto pode ser minimizado desde que exista uma preparação para os enfrentar e ultrapassar. A sua ocorrência é uma inevitabilidade, pelo que o ideal é estar preparado e assumir que será uma excelente oportunidade de evolução.
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O Protocolo Familiar é um acordo consensual entre todos os membros da Família Empresária, proprietários atuais ou potenciais, reduzido a escrito e que fixa o modelo de gestão da Empresa, da Família Empresária e o que deve ser oguia de conduta da Família relativamente à Empresa e desta em relação à Família.
Na prática, e de grande relevância, é um processo no decorrer do qual os participantes definem qual deve ser o modelo de governo do grupo empresarial, o modelo de manutenção do património na família e o modelo gestão da Família empresária e da sua relação com o grupo empresarial, o que implicará três grandes áreas abordagem:
- Atividade empresarial,
- Propriedade,
- União da Família (em torno da atividade empresarial).
Assume-se assim como um processo de aprendizagem, reflexão e decisão, pelo que deve ser visto como um tempo estruturado, de diálogo e consenso, no qual os diferentes membros da família constroem e definem qual deve ser o futuro do grupo e da família empresária.
Este futuro implica três áreas de atuação:
- Estrutura, funcionamento e passagem de testemunho da empresa,
- Estrutura, gestão e transmissibilidade da propriedade,
- Estrutura e modelo de união da Família (em torno da empresa ou mais lato e abrangente à própria família)
O Protocolo Familiar assume-se como a Constituição da Família.
Já pensou em conceber e implementar um Protocolo de Governo Empresarial Familiar?
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Como cada Família é distinta e possui particularidades que devem ser analisadas de forma individualizada, o ideal é agendar uma reunião para abordar de forma personalizada e confidencial as suas especificidades.
Contacte-nos que teremos todo o prazer em reunir, escutar e aconselhar.
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Com a evolução do tempo e o crescimento da Família a propriedade da empresa fraciona-se entre diferentes ramos da mesma família original. Esta situação leva a uma diluição do capital entre um número relativamente elevado de proprietários com participações distintas, o que facilmente poderá produzir tensões derivadas de desacordos relativos uma diversidade de motivos válidos:
- a política de dividendos,
- o acesso a postos de trabalho na empresa,
- a liderança da empresa familiar,
- investimentos e endividamento
- a possibilidade de alienar uma parte do capital;
- a avaliação e preço de venda de uma posição;
Do mesmo modo que a profissionalização da empresa torna necessário, por um lado, a qualificação dos seus órgãos e estruturas de governo, a profissionalização da Família exigirá atuações muito similares, quase paralelas.
A Família deve ser dotada dos seus próprios órgãos de governo, que ajudem à sua “profissionalização” e lhe acrescentem um caráter de planificação a longo prazo no que se refere à sua relação (à dos seus membros) com a empresa familiar.
O principal órgão de governo sobre o qual se sustentará esta profissionalização da Família é o Conselho de Família: um conjunto de familiares que representa e atua como órgão gestor da Família, para que os interesses particulares de todos possam ser tidos em consideração, mas as atuações e decisões finais respondam ao interesse da maioria.
As suas atribuições são definidas no Protocolo Familiar, sendo que assume um importante papel na comunicação (ou amortizador) entre a Família e a Empresa.