A ORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA EMPRESÁRIA

 

O grande fator diferenciador de um negócio familiar é a Família Empresária – conjunto global de pessoas da Família daqueles que controlam a Empresa Familiar pela via do Capital e da sua Gestão.

Neste contexto a Família surge como um importante stakeholder que, não tendo representatividade formal perante a organização, obviamente exercerá a sua capacidade influenciadora. Para que estas ingerências sejam positivas e a favor da Empresa, é importante que a Família encontre uma via de se organizar para atuar de forma coesa e a uma só voz.

 

O PROTOCOLO FAMILIAR

 

No contexto das Empresas Familiares surge, recorrentemente, o termo Protocolo Familiar como um documento, a constituição ou a bíblia da Empresa Familiar e da Família Empresária.


No entanto ele é, antes de tudo, um processo que implica um determinado tempo dedicado à sensibilização,
diálogo e construção de consensos. No seu desenvolvimento os participantes definem qual deve ser o futuro da Família Empresária, que se refletirá num acordo consensual, reduzido a escrito, onde se fixam as grandes orientações e o guia de conduta da Empresa e da Família bem como as inerentes interligações.


Os acordos estabelecidos poderão ter um mero sentido de orientação ou uma vinculatibilidade refletida em diversos instrumentos jurídicos ou regulatórios (pacto social, acordos parassociais, testamentos, regulamentos de competências, etc.).

O EMPREENDEDORISMO NA EMPRESA E NA FAMÍLIA

 

As Empresas Familiares e as Famílias Empresárias que incentivem os seus membros a empreender estão a desenvolver duas grandes vantagens competitivas: uma carteira de novas atividades e formação prática dos mais jovens.

 

Este clima empreendedor é ainda um fator incrementador das possibilidades de continuidade e coesão da Família Empresária em torno de negócios sustentáveis.

 

A INFLUÊNCIA DA MULHER NA EMPRESA FAMILIAR

 

As Empresas Familiares sempre reconheceram um papel relevante à Mulher que, do seio da Família, tem vindo a assumir uma maior expressividade na Empresa, assumindo qualquer função laboral e em todos os seus órgãos sociais.

A Mulher parte de um contexto familiar típico – onde o pai normalmente está menos presente, o que implica ter de assumir as suas funções, e dar suporte racional e emocional a todos -, para um papel acumulado de Mãe com trabalho fora ou na Empresa Familiar.

A GESTÃO DE FAMILIARES NA EMPRESA

 

O elemento diferenciador de uma Empresa Familiar é a ligação que possui à Família que a fundou ou controla.

 

Seja pela via da propriedade ou da relação laboral, a presença de membros da Família na empresa é uma ocorrência comum e naturalmente desejada, mas também um dos desafios que as famílias e as empresas têm de saber gerir, sob pena de se transformar num ponto débil, em detrimento da força que é expectável.

 

A ECONOMIA E AS FINANÇAS NA EMPRESA FAMILIAR

 

Analisar uma Família Empresária e a sua Empresa Familiar passa também por percecionar alguns dos seus aspetos económicos e financeiros, nomeadamente aqueles que se podem diferenciar das outras sociedades e que se podem identificar a nível dos seus Ativos, Passivos e Resultados, sejam eles da Empresa ou da Família.
Uma das primeiras constatações é a de que o capital dos negócios familiares é paciente; isto é, não se situa em níveis de retorno imediatistas e possui enorme capacidade de resiliência, em especial em momentos externos mais adversos.

 

Conteúdos, questionário a dezenas de variáveis, sua análise, boas práticas e reflexões.

No âmbito do focus group analisaram-se as principais variáveis da Sucessão na Propriedade e A Sucessão na Liderança

 

A SUCESSÃO NA PROPRIEDADE

 

A base formal, mais usual, para o desenvolvimento de um negócio, sustenta-se pela constituição de uma sociedade comercial, com um determinado capital, representado por quotas ou ações (conforme se trata de sociedades de limitadas ou anónimas), que são detidos por uma ou mais pessoas (físicas ou coletivas), refletindo a sua propriedade.

 

A SUCESSÃO NA LIDERANÇA

 

Uma Sociedade Comercial integra tem uma Pessoa ou um Órgão responsável pela condução das ações relacionadas com o desenvolvimento da sua atividade, com vista a alcançar os fins definidos pelos Sócios.

Genericamente atribui-se o nome de gestores aos membros desses órgãos, sendo que assume o nome de Administrador nas Sociedades Anónimas e de Gerente nas Sociedades por Quotas.

 

Conteúdos, questionário a dezenas de variáveis, sua análise, boas práticas e reflexões.

No âmbito do focus group analisaram-se as principais variáveis da Sucessão na Propriedade e A Sucessão na Liderança

 

A SUCESSÃO NA PROPRIEDADE

 

A base formal, mais usual, para o desenvolvimento de um negócio, sustenta-se pela constituição de uma sociedade comercial, com um determinado capital, representado por quotas ou ações (conforme se trata de sociedades de limitadas ou anónimas), que são detidos por uma ou mais pessoas (físicas ou coletivas), refletindo a sua propriedade.

 

A SUCESSÃO NA LIDERANÇA

 

Uma Sociedade Comercial integra tem uma Pessoa ou um Órgão responsável pela condução das ações relacionadas com o desenvolvimento da sua atividade, com vista a alcançar os fins definidos pelos Sócios.

 

Genericamente atribui-se o nome de gestores aos membros desses órgãos, sendo que assume o nome de Administrador nas Sociedades Anónimas e de Gerente nas Sociedades por Quotas.

 

Conteúdos, questionário a dezenas de variáveis, sua análise, boas práticas e reflexões.

Este manual prático tem por fim:

  • alertar e apresentar algumas orientações fundamentais para a gestão das empresas familiares e os desafios da sucessão empresarial;
  • contribuir para o objetivo da perenidade das empresas familiares, contextualizando as suas especificidades – capítulos da empresa, da família, das decisões e decisores -, identificando o essencial das temáticas que lhe estão associadas e apresentando, de uma forma simples e prática, boas práticas de gestão – capítulos sucessão, protocolo familiar, comunicação e reuniões da empresa e da família empresária.

Com o desenvolvimento do projeto de diagnóstico “O METAL PORTUGAL E AS EMPRESAS FAMILIARES”, a AIMMAP pretende, em coerência com ações desenvolvidas nos últimos anos, reforçar o posicionamento do tema na agenda do setor, dando a conhecer e destacando as características específicas das empresas familiares no setor metalúrgico e metalomecânico, com efeitos reais na sua profissionalização, competitividade e perenidade.

Neste ebook são tratadas e analisadas as distintas variáveis de um questionário, considerando-se dois grandes grupos de dados referentes:
– à caracterização das Empresas Familiares e das respetivas Famílias Empresárias;
– às respostas às distintas perguntas, que tinham por base opções exclusivas
(uma única resposta) ou cumulativas (uma ou mais respostas).
A análise dos dados atendeu a um tratamento que permitisse caraterizar o perfil típico de uma Empresa Familiar do setor e à situação ou comportamento relativo às variáveis consideradas.
O presente relatório sintetiza também os dados em dois grupos descritivos e interpretativos referentes:
– ao perfil da Empresa Familiar do Setor;
– às múltiplas questões e variáveis que sobressaíram da fase do focus group e que foram consideradas mais relevantes.
Não foram efetuados cruzamentos e estudos de potenciais correlações entre as distintas variáveis, algo que futuramente poderá ser concretizado.

Uma publicação que está associada às práticas, exemplos e realidades das Empresas Familiares, de fácil e cativante leitura:

  • 50 cartoons
  • 50 perguntas
  • 50 respostas
  • dezenas de exemplos de empresas nacionais

“O livro Eu não vendi. Não o façam vocês. Empresa familiar e sucessão está muito bem organizado, é claro e fácil de ler e será sem dúvida útil para gestores de empresas familiares e para os representantes da família responsáveis por escolher executivos e fazer o desafio à gestão”. Belmiro de Azevedo