1. Um meu familiar próximo ficou desempregado, pelo que estou a pensar integrá-lo na empresa até que consiga novo emprego. Será uma boa decisão?
Em tempos de crise será cada vez mais comum tal tipo de situação. A sua análise sucinta depende da empresa ter necessidade de uma pessoa com o perfil do seu genro – nesse caso, o que deverá fazer é considerar a sua inclusão no processo normal de recrutamento.
Nesta situação, a grande questão que deve ter presente é as implicações desta decisão. Ou seja, ter resposta assegurada ou saber o que fazer perante questões deste tipo:
- Se outros familiares seus ou de seus sócios se depararem com a mesma situação, atuará da mesma forma?
- A empresa poderá suportar estes acréscimos?
- Como se sentirão na empresa estas pessoas? E as que já lá trabalham?
- Se a situação perdurar manterá esta contratação até quando?
Sabemos que este tipo de decisões não são fáceis, mas normalmente o ideal para todos os envolvidos, pessoas e empresas, é que sejam tomadas de uma forma mais racional do que emocional.
Acreditamos que é fundamental apoiar o seu genro neste momento, mas mais no âmbito de atuação da Família do que no da Empresa Familiar.
Nota: Este texto faz parte da coluna “Empresas Familiares – Perguntas e Respostas“, publicada no jornal “Metal” de 29 de maio de 2015
CEO da efconsulting e docente do ensino superior.
Especialista na elaboração de Protocolos Familiares, Planos de Sucessão, Órgãos de Governo, acompanhando numerosas Empresas e Famílias Empresárias.
Orador em seminários, conferências e autor de livros e centenas de artigos relacionados com Empresas Familiares.